segunda-feira, março 02, 2009

E-learning em crescimento


Se há um negócio em franca expansão com inúmeros novos vendedores e novos compradores esse negócio atende por um nome: e-learning. Do lado da venda gente série e, como em qualquer negócio, aventureiros de plantão, tipicamente aqueles que acham que converter uma apresentação já feita em flash, dando um tratamento visual adequado (deixando bonito, vamos assim creditar), é dizer que tem um negócio de e-learning. Falo de um mercado mundial que saltou de US$ 6,2B em 2002 para uma previsão de US$ 52,6B no próximo ano (Global Industry Analysts - E-learning Reports).

Do lado da compra o mesmo sintoma: empresas que levam a sério seu processo de treinamento, que discutem com fornecedores, que pesquisam quem faz parte daquele time para decidir a compra e, como em qualquer negócio, profissionais que compram o que acham "bonitinho" e baratinho, achando que estão fazendo o melhor negócio para as suas organizações.


Esse lado da compra é extremamente diversificado, em todos os setores da economia, muitos com um elevado grau de padronização de seus processos de gestão, comerciais e industriais. Uma cacterística comum destes compradores é a sua dispersão geográfica e necessidade constante de atualização pelo mercado competitivo em que se situam, com produtos e serviços sendo lançados e/ou renovados dia após dia.

Isso vale para línguas, para operação de um novo sistema ERP ou CRM, para novos produtos bancários... a penetração dos serviços chamados e-learning tem crescido em setores impensáveis há alguns anos, digo, setores não tradicionais, novos usuários. Os motivos são vários, mas o principal restringe-se ao respeito do tempo que o usuário tem. Não se prende este aprendente a uma relação tempo x espaço como no conceito presencial, o que - convenhamos - é uma vantagem tremenda. É a chamada flexibilidade, coisa inexistente na relação ensino x aprendizagem tradicional. Sei que a fórmula mais aceita é a blended (como este curso na União Européia para algumas línguas), mas projetos full distance vem ganhando terreno também, principalmente para coisas com menor carga horária, vamos assim dizer.

E para comprovar o que escrevi aqui, procurei na minha lista de favoritos e encontrei um artigo que tem um certo tempo mas que foi feito com muita consistência. Ele trata de dos custos que compõem o desenvolvimento de um curso on line de forma bem detalhada (veja aqui, em inglês).


E, volto a escrever postar isso para lembrar: educação e educar digitalmente é um caminho sem volta, seja com ou sem mobilidade. Tomara que o mercado saiba escolher e jogue fora quem está jogando contra.



GC

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