Coisas interessantes na web felizmente aparecem todos os dias, e vindas de todos os cantos do planeta. Esta é da República Tcheca e muito interessante.
Para que possamos ir direto ao ponto - ou a alguns pontos de notícias bem organizados é só acessar o Newstin, onde além de ler você pode também comentar as notícias, independentemente do idioma de publicação.
E olha que haja informação. Segundo o site, são 166,000 fontes de todo o mundo, organizamos mais de 1 milhão de tópicos em 14 edições regionais, para que possa ler notícias no seu tópico favorito em idiomas estrangeiros.
O que me chamou a atenção no serviço - além de organizar a vida de quem é ávido por notícias (e em vários idiomas) - é o que eles estão fazendo a partir de uma estrutura taxonômica em semântica e que eles querem é socializar as informações para que as pessoas adquiram mais facilmente conhecimento e comuniquem idéias, derrubando barreiras culturais e linguísticas.
A relação e a inter-relação das coisas na web tem mudanças constantes e a informação, como é tratada e organizada pode dar um caminho totalmente diferente para um mesmo assunto. Muitas vezes você avalia uma informação (o rating com aquelas estrelinhas, por exemplo) que por sua vez, por vários mecanismos, formam e encontram as relações de relevância entre estas informações. Numa busca simples ou sofisticada nas ferramentas disponíveis, um algorítimo lê tudo isso e exporta o que você tem como resultado. E aí você faz tudo de novo e o processo e retroalimentado.
Taxonomia (taxonomy) é o estudo da classificação das coisas. É o ato de dar nomes, classificar, identificar. Taxonomia é assunto de diversas áreas do conhecimento humano como a computação, antropologia, biologia dentre outras. Quando um cientista classifica um novo inseto, ele procura classificá-lo dentro de uma categoria já existente, baseado em uma lógica estabelecida, verifica qual família ele pertence e no fim encontra o nome mais adequado àquela espécie.
Diferente da folksonomia que me dá a liberdade de usar uma tag com o meu ponto de vista sobre o conteúdo (como deste blog, por exemplo ou a Last.FM que ouço e indexo) e que ganhou um tremendo impulso com a Web 2.0, a taxonomia é feita por especialistas. Uma coisa é você ir a um site profissional de fotos e ver como eles classificam; outras é entrar no Flickr, por exemplo, e ver o que é uma classificação baseada no que você vê - e não vivencia - naquela foto.
Folksonomia (folksonomy) é a junção de duas palavras “folk” (povo, gente) e “taxonomia”. É uma classificação feita por pessoas, uma forma de criar relações entre coisas (relacional), de categorizar e classificar na web. Ao invéz de utilizar uma forma hierárquica e centralizada de categorização de alguma coisa, o usuário escolhe palavras-chaves (tags) para classificar a informação ou partes dela.
Quando você transcende as culturas você percebe uma diferença brutal com a Folksonomia, sim, porque é para ser isso mesmo. É você classificando uma coisa segundo a sua experiência, sua educação, sua cultura. Isso para entretenimento e pesquisa acadêmica/cultural é fabuloso, mas para trabalhar profissionalmente não há muito o que pensar - taxonomia mesmo é o caminho e é isso que esse pessoal do Newstin escolheu. Bom caminho para o que pretendem.
GC
Para que possamos ir direto ao ponto - ou a alguns pontos de notícias bem organizados é só acessar o Newstin, onde além de ler você pode também comentar as notícias, independentemente do idioma de publicação.
E olha que haja informação. Segundo o site, são 166,000 fontes de todo o mundo, organizamos mais de 1 milhão de tópicos em 14 edições regionais, para que possa ler notícias no seu tópico favorito em idiomas estrangeiros.
O que me chamou a atenção no serviço - além de organizar a vida de quem é ávido por notícias (e em vários idiomas) - é o que eles estão fazendo a partir de uma estrutura taxonômica em semântica e que eles querem é socializar as informações para que as pessoas adquiram mais facilmente conhecimento e comuniquem idéias, derrubando barreiras culturais e linguísticas.
A relação e a inter-relação das coisas na web tem mudanças constantes e a informação, como é tratada e organizada pode dar um caminho totalmente diferente para um mesmo assunto. Muitas vezes você avalia uma informação (o rating com aquelas estrelinhas, por exemplo) que por sua vez, por vários mecanismos, formam e encontram as relações de relevância entre estas informações. Numa busca simples ou sofisticada nas ferramentas disponíveis, um algorítimo lê tudo isso e exporta o que você tem como resultado. E aí você faz tudo de novo e o processo e retroalimentado.
Taxonomia (taxonomy) é o estudo da classificação das coisas. É o ato de dar nomes, classificar, identificar. Taxonomia é assunto de diversas áreas do conhecimento humano como a computação, antropologia, biologia dentre outras. Quando um cientista classifica um novo inseto, ele procura classificá-lo dentro de uma categoria já existente, baseado em uma lógica estabelecida, verifica qual família ele pertence e no fim encontra o nome mais adequado àquela espécie.
Diferente da folksonomia que me dá a liberdade de usar uma tag com o meu ponto de vista sobre o conteúdo (como deste blog, por exemplo ou a Last.FM que ouço e indexo) e que ganhou um tremendo impulso com a Web 2.0, a taxonomia é feita por especialistas. Uma coisa é você ir a um site profissional de fotos e ver como eles classificam; outras é entrar no Flickr, por exemplo, e ver o que é uma classificação baseada no que você vê - e não vivencia - naquela foto.
Folksonomia (folksonomy) é a junção de duas palavras “folk” (povo, gente) e “taxonomia”. É uma classificação feita por pessoas, uma forma de criar relações entre coisas (relacional), de categorizar e classificar na web. Ao invéz de utilizar uma forma hierárquica e centralizada de categorização de alguma coisa, o usuário escolhe palavras-chaves (tags) para classificar a informação ou partes dela.
Quando você transcende as culturas você percebe uma diferença brutal com a Folksonomia, sim, porque é para ser isso mesmo. É você classificando uma coisa segundo a sua experiência, sua educação, sua cultura. Isso para entretenimento e pesquisa acadêmica/cultural é fabuloso, mas para trabalhar profissionalmente não há muito o que pensar - taxonomia mesmo é o caminho e é isso que esse pessoal do Newstin escolheu. Bom caminho para o que pretendem.
GC
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