terça-feira, fevereiro 10, 2009

Leitor de e-Books que é parte do sonho


Ler é um estado de espírito. Durante quase sete anos recentes eu não tive TV; meu divertimento, entretenimento e busca de coisas baseava-se na leitura. E isso não me deixava aquém da realidade, porque a Internet também fazia (e faz muito!) parte desse processo de leitura cotidiana.

De uns anos prá cá adquiri uma televisão, mas continuo a ler cada vez mais e, na mesma proporção, a usar os vídeos - claro que no notebook. E também acompanho a tentativa da indústria em tornar popular os leitores de e-books. Neste sentido, quem está no melhor caminho é a Amazon.

A nova geração do Kindle tem novas funções, maior capacidade de armazenamento, está bem mais fino e agora muda sem problemas as páginas (os bugs da vida),além de ter função de leitura de textos em voz alta, uma capa mais capa mais segura e seu carregador de bateria é mais fácil de ser transportado. O aparelho também possui cinco novos botões que permitem que artigos e seções de jornais sejam pulados.

E para que serve isso? Para ler livros - por enquanto mais de 230.000 - que podem ser comprados no site do Kindle. Para ler jornais como o WSJ com assinatura mensal inferior a US$ 10 ou revistas como a Time por US$ 1,49/mês, numa revista que é semanal. Sem paralelo com a nossa revista nacional

Para acabar, alguns detalhes: 1.500 livros (wow!) podem ser carregados no equipamento em 2GB de memória, display com 16 diferentes tons de cinza em um display de 600x800. O preço ainda é salgado - US$ 359 lá. Infelizmente estamos longe disso, principalmente por conta dos títulos, pela falta de cultura de uso, e por uma série de outros motivos que não há o porque comentar.

No fundo esse post é mais uma "dor de cotovelo" explícita de algo que poderíamos ter por aqui, de um modelo que poderia vingar por aqui, barateando as produções de conteúdo por conta do volume. Para traçar um paralelo de um recente esforço do Governo para o OLPC, o negócio ficou tanto tempo enroscado e apenas recentemente uma empresa venceu o pregão para entregar 150.000 equipamentos por R$ 553. Imagine se fizermos um projeto para um "Kindle-like". Quem sabe...

GC

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