| 12/09/2008 - Lilian Aligleri conquistou cadeira cativa no PEV. Desde sua primeira participação, em 2002, já passou pelo prêmio como aluna da graduação, orientadora (2004), professora (2007), e este ano ganhou o PEV na categoria Artigo de Pesquisa, com o artigo de pesquisa Responsabilidade Social na Percepção de Estudantes do Curso de Administração. O entusiasmo pelos temas da responsabilidade social chegou cedo para Lilian, quando o assunto não ia além de uma simples expressão que ela ouviu de um professor da graduação. Lilian percebeu que ali havia espaço para evoluir na carreira. O grande problema é que, na época, não havia nenhum material de pesquisa.
As primeiras investidas na internet foram desanimadoras e uma saída a campo também não clareou a situação. "Tudo o que caía nas minhas mãos eram ações pontuais de filantropia; ações capengas de empresas que também não tinham informação sobre o que estavam fazendo e o que e a quem poderiam beneficiar", conta Lilian.
"Eu não tinha nenhuma comprovação, mas sabia que esse assunto ainda ia crescer muito", conta. Atenta ao material que lia nos jornais ao mesmo tempo em que localizava empresas regionais que ensaiavam investir em ações sociais, Lilian foi percebendo que deveria apostar em sua percepção. A certeza de que poderia ganhar a aposta chegou com a informação de que o Instituto Ethos começaria a premiar alunos da graduação que desenvolvessem trabalhos sobre aqueles temas, a partir das universidades.
Lilian ganhou várias apostas e hoje encara como missão seu trabalho de contagiar os alunos da Faculdade Paranaense e Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde dá aulas, orienta trabalhos e faz pesquisa. Esse entusiasmo contagiou inclusive seu próprio pai, Luiz Antonio Aligleri, também professor da Universidade Estadual de Londrina e parceiro da filha em seu premiado artigo de pesquisa. Aligleri pai encarrega-se de disseminar na universidade os temas no qual a filha o introduziu.
"A responsabilidade social desperta o senso crítico das pessoas e, quanto mais exigentes elas ficam, mais vão cobrar ações das empresas, que se vêem obrigadas a mudar a forma de agir", acredita ela. Seu trabalho mal começou: ela acredita que ainda tem muitos PEVs pela frente. (S.T.) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário