domingo, setembro 21, 2008

Limitação de banda larga é a principal barreira

19/09/08

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Computadores de última geração, "home theater", tela plana de 50 polegadas, áudio de primeira e um acervo infindável de conteúdo digital. Tudo muito bonito, mas nenhum desses equipamentos terá um desempenho satisfatório se o usuário deixar de conectar essa parafernália com uma rede de acesso à internet realmente rápida.

Não tem muita escapatória. A internet, venha por cabo, rádio ou satélite, já começou a entrar na maioria dos equipamentos que compartilham conteúdo no ambiente residencial. E é aí que está o problema.

Os fabricantes de equipamentos e sistemas sabem que, enquanto a internet rápida não se massificar - o que só virá com redução do preço e melhora na qualidade dos serviços -, o lar digital continuará como um espaço para a excentricidade de alguns, quando não um laboratório futurista para expor novidades em feiras de tecnologia. Nesse caminho, o Brasil está engatinhando, embora tenha demonstrado algum progresso nos últimos anos.

Em 2001, havia apenas 343 mil conexões de banda larga no país. Quando o computador começou a se popularizar devido à queda de preços iniciada em meados de 2005, esse número saltou para 4,1 milhões de conexões. Em dezembro do ano passado, segundo uma pesquisa da IDC, patrocinada pela Cisco Systems, já havia 8 milhões de conexões rápidas no país. E o crescimento não pára. Nos primeiros seis meses deste ano, essa base cresceu 25%.

Em junho, o país somava 10 milhões de conexões de alta velocidade, com 87,5% desses acessos realizados por usuários residenciais, já que as empresas optam por caminhos diferentes, como o acesso dedicado, via redes privadas.

O volume é absolutamente pequeno - corresponde a 4,6% da população do país -, mas já seria o suficiente para cobrir milhares de casas digitais, não fosse a baixa qualidade dos acessos de banda larga. "O Brasil ainda tem problemas estruturais que afetam a estabilidade da rede, e isso limita muito esse mercado", diz Marcelo Miake, gerente-geral de marketing da Panasonic.

Fonte: Valor Econômico

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