sexta-feira, julho 04, 2008

Coordenadores dizem que qualidade de cursos é mantida


Coordenadores de cursos à distância afirmam que a qualidade não é afetada. Na Universidade de Uberaba, Daniela Orbolato, diretora de engenharia de computação, e Clidenor de Araújo Filho, coordenador de engenharia elétrica, dizem que os alunos são submetidos aos mesmos critérios de avaliação dos cursos presenciais. Em todas as engenharias semipresenciais da Uniube, mais de 60% da carga horária é à distância.

Luiz Marcio Poiani, coordenador de engenharia ambiental à distância da UFSCar, diz que a troca de experiências entre alunos que vivem em cidades com diferentes ecossistemas enriquece o curso, que tem aproximadamente 70% de suas atividades à distância.

No caso da PUC-RS, a primeira experiência à distância em engenharia química não foi adiante. O curso foi oferecido até 2006 e, de 29 ingressantes, apenas três concluíram.

"Criamos o curso para atender a uma demanda específica de uma empresa. Como não houve mais essa demanda, ele foi extinto, mas achamos que é possível, sim, formar um engenheiro químico com qualidade à distância", diz José Nicoletti Filho, coordenador do curso.
José Augusto Peres, pró-reitor da Uninove, diz que no curso de enfermagem à distância da instituição todas as disciplinas fundamentais na formação são presenciais. Elas representam cerca de 50% da carga horária do curso.

"Ninguém vai aprender anatomia humana à distância, mas é possível fazer isso com sociologia, administração ou outras disciplinas-satélites."

Ednilson Guioti, diretor da Uniderp Interativa, também defende o curso de enfermagem da instituição com o argumento de que apenas 28% da carga horária é à distância. Nessa conta, ele está considerando que as aulas via satélite são presenciais por serem acompanhadas por professores nos pólos de apoio do curso.

Fonte: Folha de São Paulo



Nenhum comentário:

Postar um comentário